sexta-feira, 29 de maio de 2009

Ode aos livros

é que eles, nos últimos dez anos, não tem me trazido tantas injurias. já que não sou dada a fala, a leitura é o que [não] me salva. mas, ao menos, tem me mantido. gosto tanto das leituras gutenberguinianas quanto àquelas das nuances do mundo. saboreio também a vastidão do mundo num [in]verso de estar no mundo. me agito na pasmaceira da multidão. me pacifico na confusão do mundo. o silêncio me constitui, num verso verborrágico.

Um comentário:

Vitor Freire disse...

Onde existe o possível, sempre nasce junto esse capim ousado, espontâneo, intrometido.

Permaneço próximo das suas palavras já na intenção. Quase uma preguiça de qualquer segunda intenção.

Saravá!