segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Repúdio e Solidariedade

Reproduzo abaixo o texto da Moção de Repúdio a Folha de São Paulo pelo editorial que versa sobre o período da Ditadura Militar, denominando-a "Ditabranda", ou seja, invertendo os fatos históricos que a marcam e àqueles que nele viveram, lutaram e morreram. O texto ainda apresenta a solidariedade aos intelectuais Maria Victoria Benevides e Fábio Konder Comparato que foram ridicularizados pela FSP por suas posições políticas a respeito do fato.

Endosso, desta maneira, o abaixo-assinado:

http://www.ipetitions.com/petition/solidariedadeabenevidesecomparat/index.html

Texto

"Ante a viva lembrança da dura e permanente violência desencadeada peloregime militar de 1964, os abaixo-assinados manifestam seu mais firme eveemente repúdio à arbitrária e inverídica “revisão histórica” contida noeditorial da Folha de S. Paulo do dia 17 de fevereiro último. Ao denominar“ditabranda” o regime político vigente no Brasil de 1964 a 1985, a direçãoeditorial do jornal insulta e avilta a memória dos muitos brasileiros ebrasileiras que lutaram pela redemocratização do país. Perseguições,prisões iníquas, torturas, assassinatos, suicídios forjados e execuçõessumárias foram crimes corriqueiramente praticados pela ditadura militar noperíodo mais longo e sombrio da história política brasileira. Oestelionato semântico manifesto pelo neologismo “ditabranda” é, a rigor,uma fraudulenta revisão histórica forjada por uma minoria que sebeneficiou da suspensão das liberdades e direitos democráticos nopós-1964.Repudiamos, de forma igualmente firme e contundente, a “Nota de redação”,publicada pelo jornal em 20 de fevereiro (p. 3) em resposta às cartasenviadas à seção “Painel do Leitor” pelos professores Maria Victoria deMesquita Benevides e Fábio Konder Comparato. Sem razões ou argumentos, aFolha de S. Paulo perpetrou ataques ignominiosos, arbitrários eirresponsáveis à atuação desses dois combativos acadêmicos e intelectuaisbrasileiros. Assim, vimos manifestar-lhes nosso irrestrito apoio esolidariedade ante às insólitas críticas pessoais e políticas contidas nainfamante nota da direção editorial do jornal.Pela luta pertinaz e consequente em defesa dos direitos humanos, Maria Victoria Benevides e Fábio Konder Comparato merecem o reconhecimento e o respeito de todo o povo brasileiro."

sábado, 21 de fevereiro de 2009

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Amor não se diz...

Imagem: Gustave Klimt, The Kiss


Amor Fran, Amor não se diz. Amor se tem, se é. Amor próprio para começare terminar o final do dia sorrindo. Amor que nos excede, esse sim, dedicado as emoções compartilhadas: boas, mais ou menos, ruins. Amor não é idealizações, pois concreto, por mais platônico que se possa parecer. Amor não vive apenas de sorrisos, é muito mais. Amor Fran, está além do clichê "amei e fui amada", como se isso dissesse alguma coisa de fato sobre o amor. Fran, o amor é inteligível e do mais apenas experiências que nos permitem compreender a maturidade do vir-a-ser de nós, dos sentimentos, do outro. Amor não se diz Fran... amor simplemente amor.